domingo, 25 de novembro de 2012

Fúria Elemental 3.0 - Raças, Felinus.

No processo da guerra elemental a energia divina dos deuses se esgotou, entretanto suas criações continuaram a se manter mesmo sem sua fonte de energia principal, seu criador.
Assim foi com os Nephlins. Porém algo não estava bem, não sabe-se se fora algum tipo de maldição lançada pelos deuses, ou se foi causa da grande quantidade de energia mágica liberada pela batalha, mas após a guerra crianças começaram nascer de forma extremamente estranha. Uma camada de pelos lhes cobriam o corpo, algumas apresentavam caninos extremamente pontiagudos ainda com poucos dias de vida. Ossos desformes também eram observados. Ao crescerem, seus pelos começavam a cobrir boa parte do corpo e seus braços cresciam de forma anormal. Eles possuíam uma aparência felina.
Muitos foram sacrificados à fim de exterminar uma possível praga.
Elementalístas estudaram essas crianças por um longo período de tempo, e como resultado chegaram á conclusão de que na verdade essas crianças possuíam parte de um espírito demoníaco, convencidos de que isso era oque causava a mutação. Seus estudos infelizmente utilizavam cobaias, e uma destas acabou escapando. Anos a fio se passaram, pessoas começaram a desaparecer nos campos próximos á Écrut, rumores de uma sombra na noite começaram a se espalhar pela região.
Danarov, um fazendeiro da região estava tendo seu estábulo invadido noite após noite, cansado disto resolveu armar uma emboscada para o bandido, em conjunto com dois cavaleiros contratados e mais alguns fazendeiro amigos estes se esconderam e esperaram que o bandido aparecesse. Após várias horas de espera Danarov optou por dispensar os cavaleiros visto que já era tarde e nem sinal de invasor fora visto, este saiu de seu esconderijo e foi ao local em primeiro cavaleiro que estava escondido em um grande monte de feno, um arrepio lhe subiu à espinha pois seu contratado havia sido morto, seu braço direito havia sido arrancado, assim como sua cabeça. Desesperado foi ao ponto do segundo cavaleiro, que para seu desespero também estava morto. Seu corpo havia sido dividido ao meio, na altura da barriga, temendo pela vida de seus companheiros fazendeiros correu para o barracão. Ao atravessar o campo que o separava de seus companheiro era longo, porém, Danarov corria o mais rápido que podia. A idade não o ajudava, mas o temor era maior que o peso de seus velhos ossos.
Chegando ao barracão novamente seu sangue gelou, a porta antes fechada, estava entre-aberta, o pouco que lhe tranquilizava era a luminosidade do fogo crepitando na antiga lamparina à óleo usada pelos fazendeiros.
Ao chegar à porta do barracão, suas esperanças morreram, assim como seus amigos. Entre seus corpos estava uma estranha figura de média estatura pernas curtas e longos braços, mãos grandes de onde saíam grandes garras afiadas.
Em sua cabeça, grandes orelhas parecidas com as das raposas vermelhas que constantemente roubavam galinhas. Em seu corpo, uma vistosa armadura de couro e metal com detalhes em dourado.
A criatura virou-se revelando a face felina, olhos de pupilas finas e vermelhas. A criatura deu um poderoso salto contra as vigas do teto, e sem a mínima dificuldade se equilíbrou nelas correndo velosmente até a janela fugindo.
A cidade foi tomada pela história na manhã seguinte. Uma gato gigante que anda como humano e tem sede de sangue. Pena que os pobres moradores não imaginavam que sua sede era de vingança.

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