Capítulo VI - Batalha Divina


Oxóriem; seu punho estava preso á mão de seu irmão, Tronuos, e este parecia distintivamente calmo. Os habitantes do local observavam de forma atônita os dois seres de quase quatro metros de altura, os mais próximos á chegada dos deuses há muito já haviam morrido, sendo engolidos pelas furiosas chamas que emanavam do corpo de Oxoriem.
Os outros quatro ao chegar se depararam com  a mesma cena a qual viram ao sair da a torre, sabiam que não haveria como escapar de incompreensão de Oxoriem, e a revolta de Tronuos. Um grito foi ouvido á distancia, quebrando o silencio que a cena havia causado, um homem em desespero corria, imediatamente aqueles que ouviam o grito se punham a correr; um novo golpe havia sido desferido contra Tronuos, desta vez viera por baixo, uma imensa estaca de pedra havia perfurado seu manto negro, e conseqüentemente seu abdômen, este arregalara seus olhos,vendo sua irmã Floairem com seus olhos brilhando e sua mão estendida a sua direção, a paralisia não durou muito, a dor se transformara em ódio e sede de vingança, não só seu manto, mais também seu corpo sumira, deixando em seu lugar apenas uma fumaça negra que se dispersara rapidamente ao vento da noite. Onde estaria? Para iria atacar ou correr? As perguntas passavam pela mente de floairem, perguntas que imediatamente foram respondidas pela voz que vinha de suas costas dizendo “vocês estão bem fracos não é mesmo?”. Não houve tempo de reação; uma espada negra atravessara seu peito. Do ferimento vertia não sangue, mas um liquido verde que ao toque do solo transformara-se em lindo campo, era como se aquele liquido pudesse transformar o mais seco deserto na mais linda e profunda floresta. Floairem foi ao chão.
Sorem e Anitreo gritaram em desespero, e aos primeiros passos foram interceptados por Tronuos, a espada negra ainda saia de dentro de sua manga juntamente com a mesma fumaça negra com a qual havia desaparecido; seus olhos eram vermelhos como o sangue vivo, ele fitou-os uns segundos, no momento de seu ataque foi impedido por uma grossa camada de gelo criada por Sorem, dando tempo de Anitreo contra atacar com rajadas de vento que poderiam cortar como verdadeiras lâminas gigantes, e de imediato Anitreo se misturou com o vento em si, Tronuos  derrubara a parede de gelo e agora atacava Sorem sem a mínima piedade, sua lâmina negra se chocava contra grandes estacas de gelo criadas por Sorem, ao que parecia sua irmã mais “bobinha” seria a mais difícil de derrotar, após alguns bloqueios e ataques bloqueados Tronuos se vira em uma difícil situação, Oxoriem começara a ataca-lo também, sua manta negra não poderia enfrentar o fogo, gelo e água ao mesmo tempo. Novamente a fumaça negra o cobriu, e neste momento Oxoriem e Sorem notaram algo que os incomodava. Humanos, elfos, elfos negros, hemofílicos, estavam atacando-os, agora viam aquilo para qual haviam fechado seus olhos, os elementalistas haviam entrado em sua batalha, inúmeras rajadas de terra absorviam a água que Sorem usava, enquando bolas de fogo gigantes derretiam seu gelo, Oxoriem era atacado com turbilhões d’água fazendo com que suas chamas se extinguissem. Floairem ainda caída havia sido morta pelos mesmos enquanto suas atenções estavam voltadas a Tronuos. Como seres divinos poderiam ser derrotados por humanos? Simples magos, simples mortais. Agora com sua atenção voltada aos Elementalistas reaparecera Tronuos, no lugar de sua espada negra agora havia uma pequena lâmina, também negra, e enquanto seus irmãos conjuravam a fúria divina contra aqueles que se voltaram contra seus criadores, ele apunhalou Sorem pelas costas, caída sendo um alvo fácil aos Elementalistas esta foi morta rapidamente.
Agora Oxoriem e Anitreo seria o problema, entretando Oxoriem estava fraco, e Tronuos sorrindo decidiu deixar que os mortais cuidassem dele, e para escuridão este voltou. Seu pensamento estava focado em encontrar seu irmão, mas, sua busca não durou muito, Tronuos não podia imaginar como, mas segundo os gritos e comandos dos mortais Anitreo havia sido capturado graças aos Geo Guardiões hemofílicos, estes diziam que haviam prendido o deus do vento dentro uma “Cúpula Terrestre” e que este agora poderia ser atacado, Tronuos só observava das sombras, os Elementalistas conjuravam inúmeras magias sem ao menos ter um ponto de visão, somente conjuravam dentro da cúpula. Não demorou muito, um tufão quebrou a cúpula. E pelo som de seus ventos Tronuos pode dizer: “Os deuses elementais estão mortos”.
            A A torre,  se partiu ao meio, sua metade de cima estava agora deitada no chão, as raças uma hora oprimida pelos deuses que se alimentavam de sua fé agora estava livre. Entretanto, onde estariam os deuses das trevas e da luz?